Apenas 13,5% das pessoas enxergam o novo como uma possibilidade, estão dispostas a experienciar novidades. Dado: Rogers’bells Curve
Geralmente, nós seres humanos, sentimos conforto no que conhecemos. Este é um mecanismo que nos traz segurança e a falsa certeza de que nada poderá sair do controle.
Se você é de alguma área como marketing ou administração, já deve ter ouvido o seguinte pensamento atribuído a Henry Ford: “Se eu perguntasse a meus compradores o que eles queriam, teriam dito que era um cavalo mais rápido.”
Assim foi com os carros, com a TV, Avião, com a internet, agora com a Inteligência Artificial e não parará por aqui.
A aversão das pessoas ao que é novo não se limita ao produto. O posicionamento das marcas que fazem parte da cultura também terá que surfar as ondas da rejeição quando achar que é hora de mudar.
Só este ano de 2024, os famosos cancelamentos foram pautas ardentes da internet, cases como o rebranding do Itaú e o rebranding da Jaguar foram alvos de ataques inflamados por quem se julga expert em branding, mas provavelmente nunca deve ter ouvido falar em David A. Aaker.

Na corrida por falar primeiro sobre o assunto do momento e a vontade de expor suas opiniões para ganhar mais engajamento, os “experts” não permitem o tempo necessário de maturação de informações. As primeiras peças comunicativas das marcas já são vereditos de profissionais de @ (arroba).
O caso do Rebranding da Jaguar, que me inspirou a escrever este artigo, foi um das marcas internacionais dos que mais vi sofrer hate na internet. É claro que uma marca quase centenária, pivotando toda sua estratégia iria gerar o maior burburinho e o desgosto de sua base de fãs. Mas não é sobre esse hate que quero que prestemos atenção, mas sim, nos infundamentado. Pautados em análises críticas estratégicas de pingadas peças de comunicação, sem ter conhecimento da estratégias por trás.

O caso do Rebranding da Jaguar, que me inspirou a escrever este artigo, foi um das marcas internacionais dos que mais vi sofrer hate na internet. É claro que uma marca quase centenária, pivotando toda sua estratégia iria gerar o maior burburinho e o desgosto de sua base de fãs. Mas não é sobre esse hate que quero que prestemos atenção, mas sim, nos infundamentados. Pautados em análises críticas estratégicas de pingadas peças de comunicação, sem ter conhecimento da estratégias por trás.
No mercado competitivo em que a Jaguar estava se posicionando, a empresa estava perdendo compradores. Quiçá os carros clássicos sedutores sejam mais desejos de colecionadores do que o desejo de consumo do dia a dia do consumidor do futuro. E para sair desta situação a empresa precisou se reinventar e seguir novos caminhos? Nunca saberemos a verdade. A jaguar não abrirá seu plano de negócio e branding para nós. Mas quem disse que ela deixou de olhar para o seu legado?

Foi justamente ele que deu origem a toda a mudança que causou a aversão natural e compulsiva da internet. A Jaguar tem as suas raízes na originalidade. Sir William Lyons, nosso fundador, acreditava que ‘Um Jaguar deveria ser uma cópia de nada’”, disse o diretor de criação da Jaguar Land Rover, Gerry McGovern. “Nossa visão para a Jaguar hoje é informada por esta filosofia. O Novo Jaguar é uma marca construída em torno do Modernismo Exuberante. É imaginativo, ousado e artístico em todos os pontos de contato. É único e destemido.”
Não estou aqui defendendo ou sendo mais uma pessoa acusando a Jaguar e suas tomadas de decisões. Este artigo é uma observação de como é fácil surfar a onda da desaprovação, apontando dedos sem direção, apenas por conveniência.
Espero que tenha retirado algum insight deste testo. Muito obrigada até aqui e deixe seu comentário. Adoraria saber sobre seus pensamentos.
Beijos,
Isa Lima